quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Ata da reunião de 12.12.2007

Avaliação do I Encontro Casa Taboca

- elogios quanto à organização;
- bom número de presenças e variado público;
- feira muito bem executada;
- pecamos pela baixa participação dos membros da associação;
- participação do Jatobá extensa, porém bem calcada em exemplos práticos de serviços;
- visita aos equipamentos mal organizada e conduzida, apesar de alguma atnção despendida;
- para atender à visita faltaram informações técnicas previamente preparadas e uma divisão de tarefas de apresentação;
- faltaram registros fotográficos – recuperável com Renato da CasaTech;
- faltou a presença dos meios de comunicação comunitários;
- antecipar as estruturas de acomodação;
- livro de presenças para a recepção dos presentes;
- momento de servir alimentos inadequado;
- faltou bckp do site para apresentação

Acertos das despesas do Evento
- alimentação – 400,00
- manobristas – 180,00
- faixas – 96,00
- faxineira – 130,00

- zé e Ju – 400,00
- Mauro e Cris – 400,00

- Flavio e Nicolas contribuirão com R$200,00 cada, a serem depositados na conta da AMASS. Mauro informar os dados da cc.

Desdobramentos Encontro
- elaboração do Kit Casa Taboca + empresas parceiras;
- cartilha de orientaão da ocupação sustentável da bacia Taboca;
- Enconto+feira itinerante;
- carta aos participantes do Encontro (moradores, síndicos, profissionais, parceiros comerciais)
- carta aos que confirmaram e não compareceram (meios de comunicação, administradores e demais)
- relato do Encontro para o site

Cotas de patrocínio no site
- tabela de preços e modalidades elaborada por Flávio;
- não haverá exclusividade;
- contrato mínimo de 3 meses;
- como tornar o site conhecido ao público que interessa?
- plano de ampliação de visitas ao site;

Intervenções no site
- incorporar no planejamento estratégico;

Contratação de serviços
- providências legais para viabilizar a prestação de serviços da AMASS;
- como a intermediação será feita e qual percepção financeira do Projeto?;
- p/ serviços imediatos NF emitida pelo profissional indicado e "ART" da Casa Taboca;
- definições no planejamento estratégico, definindo forma sistemática de "overhead";

Contratação Tassila
- de onde virá o $?
- cotização dos associados e amigos?
- Tassila propõe projeto/atividade/comissão

Atividades do Projeto CT / Carlos
- relato
- preocupa como remunerá-lo
- o projeto não foi internalizado por todos ainda
- tem que ser comprometido por todos-- Casa TabocaConhecimento e Convívio Ambiental

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

convite

A Associação de Moradores e Amigos do Solar da Serra – AMASS convida-o a participar do Encontro "Comunidades, Conhecimento e Convívio Ambiental na bacia do ribeirão Taboca – DF”.
Será apresentado o Projeto Casa Taboca, dirigido às comunidades da região, com foco na gestão dos recursos naturais e na disseminação de conhecimentos e práticas sobre edificações de baixo impacto ambiental.
Haverá exposição de produtos, em parceria com fabricantes, revendedores e prestadores de serviços.
Será, também, uma oportunidade ao debate e proposição de iniciativas integradas entre as comunidades locais.
O Projeto Casa Taboca conta com especialistas e voluntários dedicados aos temas da gestão ambiental, arquitetura e urbanismo, comunicação, ciências sociais e da natureza.
O Encontro iniciará às 16h do próximo sábado, 01/12/2007. Serão oferecidos café colonial e serviço de manobrista.
Certos do vosso interesse e de sua comunidade pelo desenvolvimento socioambiental de nossa região, solicitamos confirmação de presença pelo telefone ou site abaixo informados. Contamos com a divulgação a todos os interessados.

Cordialmente,
Casa Taboca
Condomínio Solar da Serra I, qd. Z casa 2 - Bairro São Bartolomeu - Brasília / DF
(61) 3408 4032 – www.casataboca.orgcasataboca@casataboca.org

PROGRAMAÇÃO
Hora
Atividades
16:00
Abertura e Boas Vindas
16:10
Apresentação do Projeto Casa Taboca
16:30
Apresentação da AMASS e Proposta de Gestão Integrada da Bacia do ribeirão Taboca
16:50
Debate
17:10
Apresentação dos Serviços disponibilizados pelo Projeto Casa Taboca
17:30
Café e Visita monitorada aos produtos e técnicas em exposição
18:00
Encerramento

Textos para o site

MISSÃO
As comunidades da bacia do ribeirão Taboca podem se desenvolver, preservando a paisagem e os recursos naturais?
Cuidar e desfrutar do lugar onde habitamos nos motiva a pesquisar, debater e agir junto a quem também se interessa e se compromete em proteger nosso fágil ecossitema.
Queremos o convívio com a beleza e com a riqueza deste lugar. Profissionais, administradores, proprietários, moradores e pesquisadores podem, reunidos em ação contínua de interesse público, promover conhecimentos e benefícios socioambientais para cada propriedade, unidade condominial e, de um modo geral, para os bairros São Bartolomeu e Jardim Botânico.
Todos podem colaborar e participar. Nosso interesse é público. Participe você também!
Queremos ser muitos mais, cuidando desse lugar.

Histórico
Estatuto
Quem é quem

HISTÓRICO
A Casa Taboca fica no Condomínio Solar da Serra, mesopotâmia dos ribeirões Taboca e Taboquinha, APA do rio São Bartolomeu. Administrar comunidades como a nossa é gerir, além das necessidades de pessoas e residências que nela se instalam, também o seu patrimônio natural, promovendo com ele uma convivência equilibrada. E isso também envolve a integração com as comunidades vizinhas. Foi pesquisando e registrando o impacto do desenvolvimento dessas comunidades que nos convencemos da necessidade imediata de desenvolvermos novas formas de ocupação e de recuperação de áreas já degradadas.
Em 2002, alguns membros do projeto Casa Taboca (Catarina) contribuíram para tornar adequada, do ponto de vista ambiental, a ocupação de lotes e o desenvolvimento da infra-estrutura no Condomínio Solar da Serra, com a elaboração de um plano patrocinado pela sua Comunidade (clique aqui para saber mais).
Outras experiências foram desenvolvidas, paralelamente, pelos que hoje integram o Casa Taboca, como o trabalho de especialização acadêmica de José Marcelo Goulart sobre as oportunidades e ameaças ao desenvolvimento sócio-ecológico do mesmo Solar (saiba mais), assim também o Plano de Recuperação de Áreas Degradas do Condomínio Verde, realizado entre os anos de 2005 e 2006 por Catarina e Juliana (saiba mais).
A consciência da necessidade de organizar nossas ações já havia nos motivado a criar, em 2005, a Associação de Moradores e Amigos do Solar da Serra (consulte nosso estatuto), entidade civil sem fins lucrativos dedicada à promoção da vida comunitária em sintonia com os recursos naturais e preocupada, portanto, com a qualidade da nossa ocupação urbana.
Temos consciência da necessidade de construirmos e vivermos em casas que causem menor impacto sobre o ambiente local. Desde o projeto, a obra, até a ocupação, podemos adotar hábitos e cuidados que expressam a valorização do patrimônio que a natureza proporciona nesta bacia hidrográfica. Afinal, ela é uma área de proteção!
Muito ainda será ocupado, aqui e em outras áreas de proteção ambiental, e por isso a Casa Taboca vem contribuir com todos aqueles dispostos a integrar a ocupação à paisagem do cerrado que nos abriga, desfrutando da natureza, principal elemento da qualidade de viver.
Atitudes e Decisões que melhoram o ambiente

Instale lixeiras suspensas, cobertas e teladas;
Deposite o lixo somente nos dias e horários orientados pela administração;
Separe o lixo, pelo menos, assim: restos de alimentos / embalagens / banheiro;
Cuidado com as torneiras abertas em exagero e sem uso;
Preserve a vegetação, principalmente no momento de ocupar o terreno;
Nunca queime lixo, mato, etc.
Cuidado quando fizer fogueiras na época sêca;
Não cerque o terreno com muro: ele aquece o ambiente e agrava a enxurrada.
Inclua no projeto de sua casa:
Coletar, armazenar e utilizar água da chuva, ao menos pra ser usada nos jardins;
Separar a água do esgoto de banheiros (negra) das outras águas (cinza);
Reutilizar as águas cinzas conforme o tratamento dado a elas;
Instalar fossa biodigestora ou ecológica. As comuns contaminam o sub-solo;
Instalar vasos sanitários e descargas que dispensem ou usem o mínimo de água;
Terreno inclinado? Não faça cortes e aterros, use “palafitas” e níveis diferenciados dos ambientes;
Instalar ‘recarga de aquífero’. Nome complicado, solução simples e quase sem custo;
Plante árvores!!! Muitas!
Visite a Casa Taboca e saiba muito mais.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Estatuto da AMASS (atualizado)

Associação de Moradores e Amigos do Solar da Serra - AMASS

ESTATUTO

Art. 1º - Fica criada a Associação dos Moradores e Amigos do Solar da Serra – AMASS, entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com sede provisória na casa 03, da quadra 18, etapa II, do Condomínio Solar da Serra, Lago Sul, Brasília - DF.

Parágrafo único. A AMASS, como pessoa jurídica de direito privado, regula-se pelo presente estatuto, e pelas normas de direito que lhe forem aplicadas. Possui, portanto, personalidade distinta dos seus associados e responde pelos compromissos assumidos pela Assembléia Geral.

DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

Art. 2º - A AMASS rege-se pelos seguintes princípios:

I - Democracia;
II – Respeito ambiental;
III – Espírito comunitário;
IV – Solidariedade;
V – Transparência;
VI – Respeito à intimidade e à vida privada;
VII – Interatividade;
VIII - Apartidarismo

Art. 3º - Constituem objetivos da AMASS:

I – Atuar pela preservação e conservação do ecossistema que abriga o Condomínio Solar da Serra – especificamente a microbacia hidrográfica dos ribeirões Taboca e Taboquinha - em cumprimento ao disposto na legislação ambiental e às orientações de estudos relativos à ocupação da referida área;
II – Realizar educação ambiental;
III – Estimular o desenvolvimento de relações saudáveis de vizinhança;
IV – Promover atividades e serviços necessários à construção de uma vida comunitária com qualidade e segurança;
V – Manter relação solidária com a Administração do Condomínio Solar da Serra, no sentido de buscar formas de solucionar problemas comuns;

§ 1º - No que concerne ao objetivo descrito no inciso I, a AMASS assume os seguintes compromissos:
a) oferecer orientações e alertas preventivos que conduzam a um maior equilíbrio entre a convivência das pessoas e seus empreendimentos com o meio ambiente – fauna, flora, recursos hídricos e topografia.
b) estimular a ocupação sustentável das unidades comerciais e residenciais do Condomínio Solar da Serra de modo que cada morador e/ou proprietário possa obter a orientação das possíveis medidas mitigadoras e compensatórias particulares à sua área.
c) sensibilizar a população de condomínios vizinhos ao Solar da Serra, que também ocupam a microbacia acima citada, para a necessidade da manutenção do equilíbrio ambiental e, eventualmente, a recuperação de áreas degradadas.
d) dar visibilidade às boas práticas de ocupação ambientalmente sustentáveis.
e) estimular a aquisição e adoção de bens e serviços que possuam a característica de diminuir o impacto de degradação ambiental.

§ 2º - Para melhor divulgar seus princípios, objetivos, ações e projetos, a AMASS, com vistas a estimular a integração e a troca de informações de interesse comunitário, produzirá informativo periódico.

Art. 4º - Os sócios da AMASS integram as seguintes categorias:

I - sócio fundador;
II - sócio morador;
III - sócio amigo.

Parágrafo único. São sócios fundadores todos os moradores do Condomínio Solar da Serra que participaram da assembléia de fundação da AMASS, na qual foi aprovado o presente estatuto, tendo assinado a respectiva ata.

DOS REQUISITOS PARA ADMISSÃO, DEMISSÃO E EXCLUSÃO DE SÓCIOS.

Art. 5º - Será admitido como sócio morador qualquer pessoa maior de 18 anos que possua residência no Condomínio Solar da Serra.

§ 1º - O pretendente deverá apresentar ao Grupo Gestor da AMASS seu pedido de associação, mediante preenchimento de ficha própria.
§ 2º - A comprovação da residência poderá ser feita com a apresentação de qualquer documento postal em nome do interessado, ou por meio de declaração do titular do referido documento de que o candidato a sócio morador reside naquele endereço.

Art. 6º - Será admitido como sócio amigo qualquer pessoa maior de 18 anos, que tenha afinidades de propósitos com a AMASS, mas não resida no Condomínio.

§1º - A adesão faz-se mediante o preenchimento de ficha própria de inscrição, na qual o pretendente a sócio amigo exporá sua justificativa.
§ 2º - O pedido de associação do sócio amigo deve ainda ser acompanhado da indicação de pelo menos dois sócios fundadores.

DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 7º - Todos os sócios têm direito igual ao voto. (norma alterada pela AGO de 13.10.2007)

Parágrafo único. Não poderão ser votados o sócio amigo; nem o sócio morador ou fundador, que estiverem ocupando cargos na Administração do Condomínio Solar da Serra.

Art. 8º - São direitos do sócio:

I – participar das assembléias,
II – votar e ser votado para qualquer cargo eletivo da AMASS (norma alterada pela AGO de 13.10.2007).
III – solicitar a convocação da Assembléia Geral Extraordinária nos termos do § 2º do art. 15.
IV - apresentar moções, propostas ou reivindicações a qualquer dos órgãos da Associação;
V- ter suas comunicações registradas nas atas das Assembléias ou outras reuniões da qual participe.

Art. 9º - São deveres do sócio:

I - (revogado pela AGO de 13.10.2007);
II - trabalhar em prol dos objetivos da Associação;
III - respeitar os dispositivos estatutários e demais regulamentos da Associação.

Art. 10. A conduta de qualquer sócio, que fira os interesses da Associação e esteja em desconformidade com os princípios e objetivos do presente Estatuto, poderá ser considerada irregular e será apreciada pelo Grupo Gestor, mediante representação assinada por, no mínimo, 5 (cinco) sócios, sendo pelo menos um, dentre estes sócios, fundador.

Parágrafo único. A conduta considerada irregular sujeitará o sócio que a praticar às seguintes penalidades:

I - suspensão temporária dos direitos de votar e ser votado;
II - afastamento do cargo associativo que eventualmente esteja ocupando;
III - exclusão definitiva da Associação.

Art. 11. Recebida a Representação de que trata o artigo anterior por qualquer membro do Grupo Gestor, o Representado será comunicado e terá um prazo de 10 (dez) dias para apresentar suas razões. Encerrado este prazo, o Grupo Gestor se reunirá, para decidir se aplica, ao Representado, as penalidades do artigo anterior.

Parágrafo único. Da decisão do Grupo Gestor que aplicar qualquer penalidade prevista neste Estatuto caberá, em última instância, recurso para a Assembléia Geral, que será convocada especialmente para deliberar sobre o pedido do Recorrente. A decisão dependerá de maioria absoluta dos presentes.

DAS FONTES DE RECURSOS

Art. 12. A renda da AMASS será proveniente de:

I – Contribuição dos associados (norma alterada pela AGO de 13.10.2007)
II – Doações, auxílios e subvenções de particulares ou dos poderes públicos.
III – Eventos e serviços promovidos pela Associação.

Parágrafo único – (revogado pela AGO de 13.10.2007)

Art. 13. O patrimônio da AMASS será formado por bens móveis e imóveis que vierem a ser adquiridos por compra, doação, legado ou outras formas permitidas em lei.

Parágrafo único. Os bens imóveis da Associação só poderão ser adquiridos, onerados ou alienados a qualquer título, com autorização da Assembléia Geral, onde esteja presente, no mínimo, metade mais um dos sócios efetivos. Não havendo quorum, será feita uma 2º (segunda) convocação, em data pré-fixada, com intervalo mínimo de 15 (quinze) dias. As decisões serão tomadas por maioria simples dos presentes nesta 2ª (segunda) convocação, desde que respeitado o quorum mínimo de presença de 1/3 dos sócios.

DOS ÓRGÃOS DA AMASS

Art. 14. São órgãos da AMASS:

I – Assembléia Geral
II – Grupo Gestor
III – Comissões de Trabalho
IV – Conselho Fiscal

Art. 15. A Assembléia Geral, órgão máximo de decisão da Associação, é constituída de todos os sócios.

§ 1º A Assembléia Geral será convocada ordinariamente pelo Grupo Gestor, sempre no segundo semestre de cada ano, ocasião em que serão escolhidos os membros do Grupo Gestor e do Conselho Fiscal.

§ 2º A Assembléia Geral poderá ser convocada extraordinariamente pela maioria dos integrantes do Grupo Gestor ou mediante requerimento assinado por, no mínimo, um terço dos sócios, em ambos os casos com indicação de pauta.

Art. 16. Compete à Assembléia Geral:

I - Eleger os membros (titulares e suplentes) do Grupo Gestor e do Conselho Fiscal;
II - Aprovar as contas da Associação, fixar a contribuição voluntária a ser paga pelos sócios, deliberar sobre relatório, balanço, orçamento e plano geral de trabalho.
III – Destituir qualquer membro do grupo gestor ou conselho fiscal, nos termos dos arts. 10º e 11º.
IV – Alterar o presente estatuto, observado o disposto no art. 25.
V – Deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Associação.

§ 1º - A eleição do Grupo Gestor será feita para cada cargo de membro titular e de suplente, separadamente, não cabendo, portanto, a formação de chapas candidatas.

§ 2º - Será permitida apenas uma reeleição consecutiva para cada cargo da AMASS.

§ 3º - Caberá à Assembléia Geral eleger a mesa que presidirá os trabalhos, constituída de um presidente e um secretário, o qual lavrará a ata da reunião e a disponibilizará em meio eletrônico, no grupo virtual da AMASS, no prazo máximo de 5 dias.

Art. 17. A convocação da Assembléia Geral será feita através do informativo da AMASS e do seu grupo virtual, com antecedência mínima de 8 (oito) dias.

Art. 18. A Assembléia Geral será instalada, em primeira convocação, com a presença de, no mínimo, a maioria absoluta dos associados, em segunda convocação, na mesma data e local, meia hora depois, com a presença de 1/3 dos associados, no mínimo.

Art. 19. O Grupo Gestor será formado por:

I – Um coordenador.
II – Um gestor financeiro.
III – Um gestor de comunicação social.
IV – Um gestor ambiental.
V – Um gestor comunitário.

§ 1º - Compete ao coordenador representar a AMASS nas relações com a Administração do Condomínio Solar da Serra e com demais entidades privadas ou públicas. Cabe ao coordenador convocar as reuniões de trabalho do Grupo Gestor e realizar supervisão e acompanhamento das atividades da AMASS.

§ 2º - Compete ao gestor financeiro a responsabilidade sobre a gestão dos recursos e bens da AMASS. O gestor financeiro deverá honrar os compromissos financeiros da associação e decidir sobre os gastos e investimentos a serem realizados. Quando a despesa ultrapassar um determinado valor a ser fixado em Assembléia Geral, será necessária a aprovação por escrito do Coordenador e de mais um integrante do grupo gestor.

§ 3º- Compete ao gestor de comunicação social realizar a divulgação das atividades e eventos da AMASS. É de sua responsabilidade a edição do informativo periódico da Associação.

§ 4º- Compete ao gestor ambiental realizar, estimular, orientar e acompanhar todas as atividades da AMASS relacionadas aos objetivos descritos nos incisos I e II do art. 3º do presente estatuto.

§ 5º- Compete ao gestor comunitário realizar, estimular, orientar e acompanhar todas as atividades da AMASS relacionadas aos objetivos descritos nos incisos III e IV do art. 3º do presente estatuto.

Art. 20. A eleição do Grupo Gestor ocorrerá sempre durante a Assembléia Geral Ordinária, sendo permitido ao sócio fazer-se representar por procuração.

Parágrafo único. Em caso de renúncia de qualquer integrante do Grupo Gestor, deverá o renunciante apresentá-la por escrito. Recebida a renúncia, será o suplente imediatamente convocado a assumir o cargo vago. Na impossibilidade do suplente convocado assumir o referido cargo, o Grupo Gestor poderá convocar Assembléia Geral para que se proceda à nova eleição.

Art. 21. O Conselho Fiscal será integrado por três membros titulares e dois suplentes, escolhidos em Assembléia Geral Ordinária.

Parágrafo único. Compete ao Conselho Fiscal examinar, anualmente, a prestação de contas encaminhada pelo Grupo Gestor, devendo elaborar parecer que será discutido e votado pela Assembléia Geral Ordinária.

Art. 22. As comissões de trabalho serão constituídas de, no mínimo, dois membros associados e deverão se vincular a AMASS sob a responsabilidade de um gestor. Podem existir em qualquer número e serão extintas tão logo tenham cumprido seus objetivos.

§ 1º - Para se constituir uma comissão de trabalho da AMASS, é necessário que os pretendentes definam seu(s) objetivo(s) e apresentem a AMASS, por escrito, um plano mínimo de ação, o qual deve conter cronograma e fontes de financiamento se necessário.

§ 2º - A inscrição das comissões de trabalho será feita com o preenchimento de ficha própria, por meio do grupo virtual ou diretamente com o gestor responsável pela área de atividade na qual a comissão pretende atuar.

§ 3º - Sem prejuízo da apresentação de resultados parciais, a Comissão de Trabalho, ao encerrar suas atividades, deverá apresentar ao Grupo Gestor relatório final circunstanciado de ações desenvolvidas e resultados alcançados, com o detalhamento financeiro, se for o caso.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23. A Associação se absterá de promover ou autorizar quaisquer manifestações de cunho estranho às suas finalidades estatutárias.

Art. 24. A Associação de Moradores e Amigos do Solar da Serra poderá ser dissolvida por Assembléia Geral, especialmente convocada para esse fim, com quorum mínimo de 2/3 (dois terços) dos sócios moradores e fundadores. A decisão pela dissolução deve ser tomada por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos sócios fundadores presentes.

Parágrafo único. Em caso de dissolução, os bens da Associação serão doados a instituições congêneres, a serem indicadas pela Assembléia Geral a que se refere o artigo anterior.

Art. 25. Este Estatuto poderá ser reformado ou alterado com aprovação de no mínimo dois terços dos associados presentes a Assembléia Geral, a qual deverão comparecer, pelo menos, metade mais um de todos os associados.

Parágrafo único - Não havendo quorum, será feita uma 2ª (segunda) convocação em data pré-fixada, com intervalo mínimo de 15 (quinze) dias. As decisões serão tomadas por maioria absoluta dos sócios presentes a esta nova convocação, que deverão representar pelo menos um terço do total dos associados.

Art. 26. O presente Estatuto entra em vigor após sua aprovação e registro.

Art. 27. Os casos omissos serão resolvidos pela Assembléia Geral.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 28. A primeira Assembléia Geral Ordinária subseqüente à fundação da AMASS ocorrerá no segundo semestre do ano de 2006.

Art. 29. Os sócios fundadores ficam obrigados ao pagamento da quantia de R$ 25,00, no ato de fundação da Associação.

Ata da AMASS de 13.10.2007

Ata da Assembléia Geral Ordinária da Associação de Moradores e Amigos do Solar da Serra – AMASS.

Aos treze dias do mês de outubro do ano de dois mil e sete, às nove horas, no endereço Condomínio Solar da Serra, quadra Z, casa 01, reuniram-se em assembléia geral, previamente convocada, os seguintes sócios fundadores: Nicole Ferreira Magalhães Sobrinha, Natália Monteiro Portella, Maria Cristina Abreu Martins de Lima, Mauro Almeida Noleto e Jorge Guedes Pinto; e os seguintes membros associados: José Marcelo Gourlart de Miranda, Juliana Dalboni Rocha e Adriana. A assembléia iniciou-se com a prestação de contas da associação realizada pelo então coordenador-geral, Jorge Guedes. Foi a todos informado que o saldo bancário da AMASS naquela data era de praticamente zero real, devido às taxas bancárias cobradas ao longo de um ano e meio sem movimentação na conta. Contudo, o coordenador informou que, nesse período, precisou efetuar retirada no valor de quarenta reais para uso pessoa, tendo se comprometido a efetuar depósito nesse valor nos próximos dias. Mauro Noleto, membro do conselho fiscal, recolheu a documentação da conta a fim de analisá-la e submetê-la a apreciação dos demais conselheiros que não estavam presentes, Rodrigo e Evandro. Seguiu-se, então, a exposição do projeto Casa Taboca e seu possível acolhimento pela AMASS. Em resumo, José Marcelo Goulart apresentou como objetivo principal do projeto identificar, desenvolver e disseminar conhecimentos e ações que favoreçam e equilibrem a convivência de comunidades habitacionais em áreas que demandam proteção e conservação ambiental, com foco na ocupação individualizada dos lotes da região do ribeirão Taboca (APA do São Bartolomeu). Entre as realizações do projeto estão a construção e manutenção do sítio eletrônico com endereço: www.casataboca.org e o mapeamento socioambiental da ocupação na região citada. Nela estão situados 40 condomínios, 10 parcelamentos não identificados e algumas chácaras. Dados do GDF estimam a população atual em 25 mil habitantes, podendo chegar a 50 mil habitantes se mantidos os parcelamentos atuais. A geografia pode ser observada no sítio com auxílio da ferramenta google earth cujos perímetros são a Estrada do Sol e o Altiplano Leste. Outras atividades do projeto têm sido a implantação de um viveiro de mudas do cerrado, o mapeamento do patrimônio florístico, a divulgação de produtos e serviços sustentáveis, a elaboração de indicadores de monitoramento biológico da região e entrevistas com administradores de condomínios locais. No curto prazo o projeto deverá alcançar a meta de três mil mudas de cerrado no viveiro e promover evento, em primeiro de dezembro, visando sua apresentação para administradores de condomínios, lideranças comunitárias e comerciantes que tenham interesse na venda de produtos e serviços com perfil de sustentabilidade ambiental. A parceria com a AMASS foi proposta visando a institucionalidade do projeto Casa Taboca e a inclusão de novos membros que atuem em defesa da sustentabilidade econômica do projeto, cujo gasto mensal tem sido no valor de mil e quinhentos reais, aproximadamente. Após a exposição, passou-se ao debate com a leitura do estatuto da associação e à análise da proposta, chegando-se a conclusão, pelos presentes, de que a parceria é compatível com os interesses e objetivos da AMASS. Ainda sobre o estatuto, realizaram-se as seguintes alterações, todas aprovadas por unanimidade pelos associados presentes: 1) mudança do texto do art. 7º, para excluir a expressão “desde que adimplentes”; 2) mudança do texto do inciso I do artigo 12 para “Contribuição dos associados”; 3) revogação do parágrafo único do artigo 12; 4) revogação do inciso I do artigo 9º; 5) mudança do texto do inciso II do artigo 8º para “votar e ser votado para qualquer cargo eletivo da AMASS”. Em seguida passou-se para a eleição de nova diretoria, tendo sido eleitos, por unanimidade de votos: Mauro Noleto, para coordenador e gestor financeiro (acumulando dois cargos); Cristina Abreu, para o cargo de gestora comunitária e José Marcelo para o de gestor ambiental. A nova diretoria eleita ficou sem representante para a função de gestor de comunicação social. Antes do encerramento da assembléia ainda foram realizados discussões sobre a captação de recursos para a manutenção financeira das atividades da AMASS e Casa Taboca. Os principais eixos para esse objetivo aventados foram: 1) aluguel da casa (endereço do encontro e local de funcionamento da casataboca) para eventos afins ao objetivo de educação ambiental; 2) cobrança de taxa de administração para serviços de terceiros prestados a partir da intermediação da associação (venda de projetos de ocupação ambientalmente sustentável de lotes, por exemplo; 3) venda de espaços publicitários. Encerrou-se a assembléia com uma salva de palmas. Nada mais foi discutido na Assembléia, pelo que eu, Maria Cristina Abreu Martins de Lima, que a secretariei, lavrei a presente ata que vai assinada por mim e por todos os presentes.

Nicole Ferreira Magalhães Sobrinha

Natália Monteiro Portella

Maria Cristina Abreu Martins de Lima

Mauro Almeida Noleto

José Marcelo Gourlart de Miranda

Jorge Guedes Pinto

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Propostas para o site IV (front page)

Nossa página inicial foi muito bem desenhada, não tenho nada a acrescentar no aspecto estético, mas tenho considerações sobre a estrutura da informação. Primeiro, as matérias em destaque não estão disponíveis nos ícones do menu de conteúdos. Isso é um erro, pois parece que o destaque não faz parte do conteúdo permanente do site. Por exemplo, o Encontro do dia 1º de dezembro não está no menu cursos, mas poderia e deveria estar no menu Eventos (se a proposta for aceita). O link COMO? que está no destaque Casa Amiga poderia estar no ícone que receberia este mesmo nome, evitando superposição de informações. O destaque APURBANA poderia estar no link Notícias verdes. E o passeio virtual pela casa deveria ter mais espaço na página. Periodicamente poderíamos fazer um revezamento de destaques em nossa front page, de modo a quebrar a monotonia do site. Aliás, sobre isso acho ainda que precisamos ilustrar mais os textos com imagens. Os textos, por sua vez, não precisam ser tão extensos e tão autorais, a não ser que estejam na seção Biblioteca ou na Palavra de Morador.

Propostas para o site III

Este é o menu atual:

A Casa Taboca
Nos Educando
Comunidades
Tecnologias de Convívio
Legislação e Normas
Serviços
Vivências
Cursos
Comentários

Esta é a proposta:

A Casa Taboca
Hábitos novos
Morar na APA
Casa amiga
Biblioteca
Palavra de Morador
Cursos e Eventos
Links
Notícias verdes

Propostas para o site II

Serviços (Biblioteca):

  • Aqui sugiro trocar o título do ícone por Biblioteca que é a nossa atual referência teórica. Os textos ali têm que ter mais destaque. A clicar no ícone da front page o visitante seria levado para a página com a lista de textos e dos seus respectivos autores. Ao clicar sobre o título do texto e do autor, o visitante abre cada um em formato pdf. Podemos tentar aumentar nosso acervo. Tenho certeza de que o Zé, a Ju, a Catarina têm mais material próprio ou de quem permita a publicação no site. Aliás, poderíamos pedir para a Juliana Santilli um artigo seu para publicarmos...

Vivências (Palavra de morador):

  • Pra não perder o costume, sugiro chamar os depoimentos ou vivências de Palavra de Morador, pra chamar a atenção dos visitantes, principalemente os vizinhos, a compartilharem a experiência de morar aqui na APA.

Cursos (Eventos)

  • Em lugar de cursos, poderia ser cursos e eventos, ou só eventos e aí talvez seja o caso de tentar colocar no site uma agenda um pouco mais cheia.

Comentários

  • Se não há comentários, sugiro retirar o ícone.

Notícias verdes

Links

  • Sugiro, pois, a crescentar esses dois ícones, para concentrar neles todos os links para outros sites da web e para concentrar todas as notícias que conseguirmos publicar no site.

Propostas para o site

Menu (conteúdos):

A Casa Taboca:
  • nesse ícone, o histórico tem que ser mais institucional e menos autoral, ou seja, tem que refletir o processo de amadurecimento do projeto, inclusive fazendo menção aos esforços pessoais - principalmente do Zé e da Juliana, que transformaram sua própria casa em laboratório, abrigo, estação, escola, viveiro, enfim todo o suporte material e afetivo para que o projeto se concretizasse. Mas, hoje, o Casa Taboca não pode mais ser de ninguém. Seu histórico há de refletir o momento mais recente e os nossos projetos. Proponho, portanto, a edição do texto de apresentação do ícone e o do histórico.
  • O Estatuto tem que ser o da AMASS. Esse é o marco institucional do projeto e é um documento jurídico muito bem construído por nós mesmos, modéstia à parte.
  • O Quem é Quem já está legal, mas ou está faltando gente (Nicolas, o Sérgio Jatobá, por exemplo) ou está sobrando. Aliás, acho que linkado no nome de cada um deveríamos colocar um currículo resumido de cada taboqueiro. Nosso know how. Assim, sugiro retirar os itens especialização acadêmica, que é do Zé Marcelo. Seriam retirados também os itens referentes ao PRAD do Verde e ao Palno do Solar, que já estão na biblioteca e podem fazer parte dos curriculos da Catarina e da Juliana.

Nos educando (Hábitos ...):

  • Primeiro, sugiro mudar esse título do ícone. Poderia ser algo relacionado a mudanças de comportamento, mudança de hábitos, hábitos limpos, higiene ambiental, algo assim. Aí, lá dentro, há um texto cheio de links e pop ups, mas a informação está muito dispersa e confusa. Há o pop up com a lista de dicas (atitudes e decisões cotidianas), que eu acho deveria estar na primeira página, no lugar do texto.
  • Os links por sua vez deveriam estar todos reunidos em outro ícone do menu, o ícone LINKS, obviamente. Mas há vários links no site que estão distribuídos em várias seções diferentes. Não estão visíveis na front page e, por isso, confundem o leitor da informação principal, pois abrem uma outra janela de outro site que desvia demais a tenção de quem esteja conhecendo melhor o site do Casa Taboca. Os links devem ficar todos numa mesma seção, pois quem quiser vai direto saber mais sobre compostagem, o aproveitamento de recursos hídricos, etc nesses outros endereços.
  • Sugiro retirar as fotos de casas inimigas, para não atrair inimigos desde agora.
  • Quem sabe não conseguimos ilustrar essa página com as fotos que reflitam essa necessária mudança de hábitos e atitudes.

Comunidades (Morar na APA):

  • Sugiro também a mudança do título que poderia ser mais instigante e ao mesmo tempo dizer mais diretamente do que se trata o texto: a ocupação urbana na área de proteção ambiental do São Bartolomeu, que o foco de atuação do Casa Taboca. A verdade é que temos ainda um nível muito baixo de senso comunitário. Nosso melhor futuro seria alcançar esse esforço comum de proteger nosso ecossistema. Creio pois que o texto que está lá é bom, mas tem esse tom de informação e de alerta. Aliás, eu gostei muito das janelinhas informativas, sugiro mantê-las ou ampliá-las, mas, novamente os pop ups e links estão prejudicando a leitura.

Tecnologias de convívio (Casa Amiga):

  • Aqui sugiro primeiro trocar o título e valorizar o que dizemos na front page, ou seja, que essas tecnologias constroém uma casa amiga do ecossistema, da bacia.
  • Depois, acho que o texto principal está escondido no Clique aqui lá no final daquele texto que abre o ícone. Penso que deve passar para a frente este texto (COM O CUIDADO DE NÃO EXPOR DEMAIS OS VIZINHOS FOTOGRAFADOS, NEM DE CONFUNDIR O LEITOR COM OS LINKS, MAS ILUSTRANDO O TEXTO COM AS FOTOS QUE AGORA ESTÃO EM POP UPs):

Converse com seu arquiteto. Convide-o a conhecer a Casa Taboca e saibam mais
sobre edificações de baixo impacto ambiental. É o que torna e tornará possível
desenvolverem-se nossas comunidades de forma sustentada!
A ocupação dos
terrenos e a arquitetura
Veja essas
imagens! Imaginem se a maioria dos
lotes e terrenos em condomínios e loteamentos forem assim ocupados. Cortar o
terreno ou aterrar é um risco e pode ser crime, além de gerar custos adicionais
em nossas obras e à infra-estrutura das comunidades. O mesmo acontece quando
desmatamos a vegetação sem cuidados. Portanto, o relevo e o verde da paisagem
são atributos aos quais nossas
residências
devem se integrar
, e deles se favorecerem, criando espaços únicos e um
ambiente mais agradável.
Desde a locação da obra no terreno, a deposição de
materiais e resíduos e, principalmente, a “limpeza” da área, devemos observar
cuidados fundamentais à diminuição de impactos ambientais e obtenção de um
ambiente mais seguro e agradável. Veja alguns
exemplos!

Materiais
ecoeficientes
Projetar a eficiência energética da sua casa, ou seja, a
economia de água, a conservação da temperatura, a iluminação natural e a
integração com a natureza, como fatores de conforto e segurança, é fundamental!
saiba
+....
Nas torneiras são essenciais os arejadores de bico. Eles
aumentam a pressão, utilizando menos água.
Descargas e
vasos sanitários
já são fabricados para usarem o mínimo de água e há sanitários em que podem até dispensá-la. Saiba
+...
Você já sabe como vai cercar seu lote? Com cerca, grade ou tela! Muro não! Os
muros e muretas favorecem a formação de erosão, diminuem a ventilação e
dificultam a dispersão de sementes que farão nascer árvores e
arbustos.

Água
Sempre usá-la com economia! Também podemos
captar e armazenar a chuva e
utilizá-la em vários fins.
As águas já utilizadas, ou servidas, podem ser
recicladas ou
reutilizadas
. E a recarga dos
aqüíferos
? Toda área construída toma o espaço por onde a água infiltraria no
solo, recarregando nossas reservas, os aquíferos. Por isso, devemos compensar
essa ipermeabilização do terreno com uma simples solução. Além de cumprir o que
diz a lei, podem ser áreas úteis,
simples e decorativas.
São medidas fundamentais em tempos de custo e escassez
crescentes desse recurso e, principalmente, quando provêm de poços artesianos e
não de sistemas regulares de tratamento e
abastecimento.

Esgoto
A maioria dos condomínios horizontais do
Distrito Federal, assim como tantas regiões, não contam com serviços de coleta e
tratamento de esgotos. Fossas sépticas, ou fossas comuns, não resolvem o
problema, podem agravá-lo e, ainda, serem mais caras. Lembre-se! O destino desse
esgoto, quase sempre, são os lençóis freáticos, dos quais retiramos a água que
nos banha e alimenta.
Mas, o esgoto pode ser rico!
Tecnologias simples e de custo acessível podem tratá-lo na
casa, quadra ou rua, transformando-o em nutrientes para os nossos jardins,
pomares e hortas

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Solar explorer - em busca das nascentes do Taboquinha




Durante a seca de 2005 os amigos do Solar da Serra fizemos uma atividade apelidada de “Solar Explorer”. Localizamos e registramos as condições ambientais de sete nascentes do córrego Taboquinha. Sabemos da importância da preservação desses olhos d`água para a sobrevivência de todo o ecossistema. Estamos interessados em que a ocupação da região se faça de forma respeitosa às leis ambientais. Fizemos um relatório com a descrição de cada nascente encontrada, ressaltando o tipo de dano e ameaça que estavam sofrendo, e enviamos à antiga SEMARH. Infelizmente não deu em nada. Mas foi bom demais, nos divertimos muito e conhecemos verdadeiros oásis enquanto tudo esturricava em Brasília.

Solar Encantado

No Reino do Solar Encantado

A peça infantil contou a história de uma princesinha que sai de sua casa para cumprir uma missão especial nas longínquas terras do Solar Encantado. Lá, ela descobre que precisa encontrar uma jóia perdida no leito de um dos córregos do lugar. Nos córregos, porém, mora um Dragão (boneco confeccionado de sucata) que se alimenta dos entulhos e dos lixos despejados em suas margens. Para cumprir sua missão, Dath conta com a ajuda de um amigo novo: o menino (boneco com braços de taboca) Taboquinha.

Quem fez sente saudade dos ensaios divertidíssimos e da experiência de artista e produtor de arte. Quem foi curtiu a apresentação dos bonecos, as danças de roda, as brincadeiras, as músicas da melhor qualidade. Incluindo um repente, criado pelo grupo, no qual a princesinha e o Taboquinha se conhecem e exploram a realidade encantada do Solar.

O evento foi uma primeira apresentação da AMASS à comunidade do Solar da Serra e dos Condomínios vizinhos Mansões Itaipu e Quintas da Alvorada. Contou com uma dúzia de pessoas na produção e foi assistida por cerca de 30 crianças da região. De certa forma, nós moradores é que estamos em busca de novos amigos para abraçar a jóia que é o ecossistema que abriga os córregos Taboca e Taboquinha.


LETRA DO REPENTE “O REINO DO SOLAR ENCANTADO”

MEU AMIGO TABOQUINHA
VOCÊ PODE ME CONTAR
ESTOU MUITO CURIOSA
FALE MAIS DESSE LUGAR
SUA HISTÓRIA QUERO OUVIR
MAS TAMBÉM VOU PERGUNTAR
VOCÊ PODE ME DIZER
COMO PODE UM RIO FALAR?

VOCÊ PODE ME DIZER COMO PODE UM RIO FALAR? (4xs)

TUDO BEM PRINCESA DATH
EU JÁ VOU TE EXPLICAR
É QUE O REINO É ENCANTADO
A MAGIA DO SOLAR
QUANDO SOFRO VIRO GENTE
QUE É PARA PODER AVISAR
QUE O DRAGÃO VAI CRESCER
COM O LIXO QUE VOCÊ JOGAR

O DRAGÃO VAI CRESCER COM O LIXO QUE VOCÊ JOGAR! (4xs)

EU CHEGUEI AQUI NO REINO
NUMA NOITE DE LUAR
ACHEI TUDO MUITO LINDO
GOSTEI DE APROVEITAR
ESSAS ÁGUAS, ESSAS FRUTAS,
QUE VISTA TEM ESSE LUGAR!
EU NÃO SABIA DO DRAGÃO
QUE ESTÁ A AMEAÇAR!

O DRAGÃO VAI CRESCER COM O LIXO QUE VOCÊ JOGAR! (4xs)

OUÇA AQUI MINHA AMIGUINHA
MINHA HISTÓRIA VOU CONTAR
EU NASCI AQUI NO REINO
MAIS PARA CIMA MAIS PARA LÁ
O MEU NOME É TABOQUINHA
O TABOCA É MEU IRMÃO
SOMOS RIOS DE ÁGUA LIMPA
NÃO VENHA VOCÊ SUJAR,

O DRAGÃO VAI CRESCER COM O LIXO QUE VOCÊ JOGAR! (4xs)


AI DE MIM MEU AMIGUINHO
TÁ LEGAL NÃO VOU SUJAR
SUAS MARGENS, SUAS ÁGUAS
VOU LUTAR PARA SALVAR
MAS PERDI MINHA MEMÓRIA
E PRECISO ENCONTRAR
UMA JÓIA ENCANTADA
PARA PODER ME LEMBRAR

UMA JÓIA ENCANTADA PARA PODER ME LEMBRAR! (4xs)

EU TE AJUDO, PRINCESINHA
ESSA JÓIA DO SOLAR
ELA É MESMO ENCANTADA
VAMO LÁ, VAMOS ACHAR
QUEM SABE SE O PASSARINHO
TEM ALGUMA INFORMAÇÃO
SUA MEMÓRIA DE VOLTA
E EU ME LIVRO DO DRAGÃO

O DRAGÃO NÃO VAI VENCER SE VOCÊ ME PRESERVAR
QUEM PROTEGE A NATUREZA É AMIGO DO SOLAR!! (2xs)

O Folder

O folder teria o tamanho de uma folha A4, dobrado em três partes. Quando totalmente aberto, o leitor vê o mapa inteiro da região. Quando fechado, ele vê a capa e a contracapa. Sobra ainda a folha interna, quando o leitor abre a primeira folha. Assim:


CAPA:

Logo (grande) da Casa Taboca com o endereço do site embaixo; Texto (missão):

comunidades, conhecimentos e convívio ambiental na microbacia do Taboca-DF.

OFF: a idéia é valorizar a imagem, a marca e o endereço do site, destacando como texto apenas a missão de formar uma comunidade de pessoas e saberes dedicados à preservação ambiental do nosso lugar de moradia. Talvez a capa possa ser ilustrada com fotos (bonitas) do cerrado local: vegetação, os rios, etc.


CONTRACAPA:

(Texto de apresentação): A Casa Taboca é um projeto ambiental que foi incorporado pela Associação de Moradores e Amigos do Condomínio Solar da Serra. Somos uma entidade sem fins lucrativos voltada para preservação e conservação do ecossistema que abriga toda a microbacia hidrográfica dos ribeirões Taboca e Taboquinha. Trabalhamos em rede com outras entidades, pessoas, empresas e instituições para:
  • oferecer educação, orientações e alertas preventivos que conduzam a um maior equilíbrio entre a convivência das pessoas e seus empreendimentos com o meio ambiente – fauna, flora, recursos hídricos e topografia.
  • estimular a ocupação sustentável das unidades comerciais e residenciais da região, oferecendo consultorias, treinamentos e execução de medidas mitigadoras e compensatórias específicas para cada área demandada.
  • dar visibilidade às boas práticas de ocupação ambientalmente sustentáveis.
  • estimular a aquisição e adoção de bens e serviços que possuam a característica de diminuir o impacto de degradação ambiental.

OFF: Mais uma vez o logo da Casa (pequeno) centralizado na parte inferior do folder. Podem entrar aqui as informações como endereço, telefone, fax(?), e-mail, endereço do site, CNPJ da AMASS.

FOLHA INTERNA

Serviços:

Georeferenciamento (texto)

Casa ecológica (texto): saiba como equipar sua casa para torná-la mais integrada ao meio ambiente.

Ocupação sustentável do solo (texto): viveiro, prevenção, monitoramento, recuperação de áreas degradas...

Micro-bacia: mapa para o folder



Tivemos uma idéia para a parte de dentro do folder, utilizar todo o interior do folder aberto com a imagem de um mapa (foto aérea) da região inteira, ou seja, da micro-bacia do Taboca e do Taboquinha - não nos esqueçamos do Taboquinha. Poderíamos legendar o mapa com a localização dos condomínios, dos riachos, das grotas, e da Casa Taboca. O próprio folder passa a ser um serviço: como chegar na CSTB. Na parte de baixo à direita, entrariam as informações textuais e o logo: endereço, telefone, e-mail, end. eletrônico. Esta foto eu "tirei" no google earth, mas poderíamos utilizar outro (e melhor) material. A idéia é que o folder, quando aberto, já insira o leitor na região. Quem é daqui vai querer se ver, quem não é pode querer conhecer, saber que é perto do Lago, mas é outra bacia, muito maior, a do São Bartolomeu. Se a foto que a gente utilizar for tabalhada pode ser mesmo um serviço, pois o cara que mora no Ville pode querer explicar, no nosso mapa o seu endereço para quem nunca veio por essas bandas. Além do quê, é uma maneira bastante direta de ilustrar a proposta de georeferenciamento que promete ser um dos carros-chefes do site. A Cristina foi cuidar dos pequenos.

É todo o tipo de crime

A Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema) abriu inquérito para investigar os casos de captação irregular de água denunciados ontem pelo Correio. Os policiais vão procurar os donos dos veículos e vistoriar as áreas onde a reportagem flagrou caminhões-pipa puxando água sem autorização. “Vamos verificar se houve dano ambiental aos córregos e às matas de galeria nos pontos indicados. Se houve dano, buscaremos os responsáveis”, afirmou o delegado-chefe da Dema, Antônio Anapolino de Souza. Retirar água da natureza sem autorização é crime previsto no artigo 55, da Lei nº 9.605, que tipifica os crimes ambientais. Os que forem apanhados na prática podem pegar até um ano de prisão, mais multa proporcional ao dano causado. De acordo com o delegado Antônio Anapolino, ontem à tarde, os investigadores já estavam a procura do caminhão da Orca Mineradora que, na terça-feira, às 17h08, foi fotografado puxando água do Córrego do Bananal, às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento. A construtora, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o motorista do caminhão foi afastado da função. Segundo a companhia, ninguém recebe orientação para buscar água em córregos ou nascentes. Quando entrevistado pelo Correio, o funcionário da Orca disse que sabia que estava fazendo algo errado, mas que agia a mando dos chefes. A Delta Engenharia divulgou nota dizendo que os funcionários da empresa só estão autorizados a buscar água no Viveiro da Novacap, onde tem licença para fazê-lo. A empresa foi citada por um motorista de caminhão-pipa como compradora da água que estava sendo retirada do Córrego do Palha, nas proximidades do Varjão, às 16h44 da última terça-feira. Segundo o motorista, a água seria usada para regar o balão de acesso ao Varjão e canteiros próximos. Na tarde de ontem, a reportagem do Correio encontrou quatro caminhões-pipa fazendo captações de água irregulares. A dupla motorista/ajudante de um dos caminhões usava uniformes da empresa Campo da Esperança, que administra os cemitérios do Distrito Federal. O caminhão estava estacionado ao lado da manilha que está aberta na área da Floresta Nacional e sugava 15 mil litros de água. “A administração do cemitério diz que eu devo me virar para arranjar a água. Eu venho aqui”, afirmou o motorista, que não quis se identificar. Administrador da empresa Campo da Esperança, Rodrigo Macedo disse que a firma compra água de fornecedores diversos. Na Avenida Elmo Serejo, localizada entre Taguatinga e Ceilândia, três caminhões particulares, com capacidade de 10 mil litros cada, faziam fila para abastecer os reservatórios embaixo da linha do metrô. Questionado sobre a captação irregular, Paulino Sobrinho, dono de um deles, disse que a água seria levada para áreas da Colônia Agrícola Vicente Pires, Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo, onde ainda não tem rede pluvial. “Não estamos roubando, alguém tem que fazer a água chegar as casas que a Caesb não abastece. Além disso, não existe nenhum tipo de regra de como ou aonde ela pode ser retirada. Não queremos trabalhar irregularmente, queremos que as normas sejam estabelecidas”, afirmou. Omissão O professor da Universidade de Brasília (UnB) Sérgio Koide afirmou que é urgente que a Agência Reguladora de Água e Saneamento (Adasa) defina as regras para a captação de água com caminhões-pipa em córregos e riachos do Distrito Federal. “A partir do momento em que as pessoas estão pegando água em qualquer lugar e a qualquer hora e para qualquer uso, coloca-se em risco a disponibilidade na cidade”, afirmou ele, que é especialista em meio ambiente e recursos hídricos. Segundo ele, são necessários estudos técnicos detalhados para avaliar os locais, a quantidade e a época do ano em que a água pode ser captada. “Há locais onde não há prejuízo ambiental, mas, em outros, a fragilidade é maior”, afirmou Koide. “Ao não definir como pode ser feita a captação, a agência reguladora se omite”, concluiu. Na quarta-feira, o superintendente de Fiscalização da Adasa, Plínio Cícero Machado, afirmou que os estudos técnicos que estabelecerão essas regras ainda estão sendo realizados. Segundo ele, por enquanto, todas as empresas e particulares que usarem caminhões-pipas e bombas d’água para retirar água de cursos d’água do Distrito Federal estão agindo irregularmente. Para esse tipo de infração administrativa, a pena vai de advertência a aplicação de multa. COMO DENUNCIAR Quem flagrar captação irregular de água em córregos e nascentes deve ligar para a Delegacia Especial do Meio Ambiente. O telefone é o 3234-5481.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Os primos californianos da casataboca

Poway, Estados Unidos, 01/11/2007 – Mary Jane Jagodzinzski esperava nervosamente a chegada de um “batalhão” de profissionais da construção. Tal como finalmente as coisas aconteceram, não precisava ter se preocupado tanto. Aproximadamente 40 arquitetos, gerentes de projeto e empreiteiros, de câmera na mão, chegaram em massa a Poway, ao norte de San Diego, no Estado da Califórnia. “O desembarque foi parte de uma visita a edifícios “verdes” destinada a apresentar um complexo de edifícios em que se economiza dinheiro e ajuda o planeta: Solara. Os especialistas consideram que se trata do maior projeto habitacional do sul da Califórnia, e, talvez, dos Estados Unidos, que não só faz uso eficiente da energia, mas também é acessível em termos de custos. Solara representa a fusão de duas tendências na construção: o desejo de projetar casas amigáveis como o meio ambiente e o interesse das autoridades em conceder incentivos financeiros para fomentar a economia de energia. Nos Estados Unidos, uma casa típica emite anualmente, em média, quatro toneladas de dióxido de carbono por pessoas (17% do total que o país lança na atmosfera), segundo a Agência de Proteção Ambiental.“Não é apenas uma questão de engenharia, trata-se de um assunto de sustentabilidade”, disse Jagodzinski, gerente de projetos da Community Housing Works (CHW), uma organização sem fins lucrativos dedicada a proporcionar moradia a um custo acessível para famílias de baixa renda. Os construtores enfrentam numerosos desafios para integrar as atuais tecnologias “verdes” com as necessidades de longo prazo dos moradores e da comunidade. Em Solara, painéis solares fotovoltaicos nos tetos e garagens geram 141 quilowatts, eletricidade suficiente para atender as necessidades de energia de cada domicílio.A luz natural inunda os corredores. Eletrodomésticos que usam a energia de maneira eficiente, aquecedores de água sem tanques e outros elementos amigáveis com o meio ambiente reduzem drasticamente o impacto de carbono do complexo habitacional. As 56 unidades dão um novo significado ao termo “moradias econômicas’. Não se trata dos monótonos edifícios de concreto que lembram os projetos habitacionais, estilo fortaleza, construídos nos anos 60. Os moradores podem ir caminhando ao centro comercial que fica próximo. A paisagem que circunda o complexo habitacional inclui sálvia, flores silvestres e limoeiros. Muitos dos prédios de dois andares dividem um parque público, que une uma atmosfera bucólica com a comercial.À margem da arquitetura agradável à visão, Solara contribui com o orçamento dos moradores. As contas de serviço não existem, aliviando as famílias de baixa renda de custos de energia que poderiam quebrar seus orçamentos. Devido ao ênfase dado pela CHW na melhoria da qualidade de vida para os lares pobres, Solara inclui um elemento de engenharia social que alguns poderiam chamar de doutrinamento. Para conservar o caráter “verde” do lugar, o pessoal de manutenção e os moradores recebem instrução para respeitar o espírito amigável com a ecologia local. Existem programas de enriquecimento cultural, em espanhol e inglês, para ensinar as crianças como ajudar a salvar o planeta.Os moradores desejosos não têm a opção de se mudarem para Solara no futuro próximo. Os apartamentos foram alugados completamente poucos dias após serem ofertados e há 400 pretendentes em lista de espera. Além disso, cada candidato deve demonstrar que a renda familiar é inferior a 30% ou superior a 60% em relação à renda média por lar da região. O mercado imobiliário de San Diego é caro e tem um efeito-cascata sobre os moradores. O aumento no preço da moradia, unido aos baixos salários, impede muitos de comprarem uma casa. Dados do Censo Nacional dos Estados Unidos indicam que o custo médio mensal para os proprietários de uma moradia que devem pagar hipoteca é de US$ 2.243 e que os inquilinos desembolsam US$ 1.154 por mês. Enquanto o custo dos alugueis aumentou em nível nacional 6,7% entre 2000 e 2005, em San Diego cresceu 27,2%, uma das maiores altas do país. O aluguel médio fica em US$ 1.237. Embora Solara não ofereça aos inquilinos a opção de comprar os apartamentos de forma imediata, os alugueis são muito mais baratos do que no mercado aberto: US$ 557 para um apartamento de dois ambientes e US$ 807 para um de 304 metros quadrados, com dois dormitórios e dois banheiros.A falta de experiência da CHW na construção de moradias “verdes” não foi motivo de desânimo para seguir em frente, e contratou a U. S. Global Green, organização sem fins lucrativos com sede no balneário californiano de Santa Mônica especializada em aquecimento global e não-proliferação nuclear, para dar assistência técnica. Isso ajudou a manter os baixos custos e obter a melhor tecnologia disponível. Um dos diretores de programas da Global Green, Walker Wells, disse que “procuramos definir como seria o futuro”, ajudando no projeto de um edifício que, embora sendo de última geração, não brilharia como um cenário de filme de ficção científica.Segundo seus cálculos, o impacto de carbono de Solara é de 1.880 toneladas, menos que um complexo habitacional de tamanho semelhante alimentado por fontes de energia convencionais. Isto equivale a eliminar 300 automóveis por ano ou plantar mais de 5.400 árvores. Adotar este enfoque ecológico encareceu o orçamento de construção de Solara em 2%, disse Jagodzinski. A CHW espera recuperar esse gasto extra no prazo de quatro a sete anos, em parte graças à economia de energia e aos subsídios que compensam os maiores custos. Ao que parece, construir casas ecológicas e de baixo custo tem suas vantagens.A Comissão de Energia da Califórnia assume boa parte dos US$ 1,1 milhão exigidos pela instalação dos painéis solares voltaicos. Outros US$ 12 a titulo de crédito fiscal e subsídios tornaram possível levar adiante este projeto de US$ 16 milhões. Wells tem esperança de que Solara se converta em modelo para futuros projetos habitacionais públicos. A Global Green deu assessoria a 15 iniciativas semelhantes na Califórnia, cujo desenvolvimento está previsto ou prestes a ser completado.Até o momento, são sócios de construtores em 20 Estados para levar adiante 8.500 moradias para famílias de baixa renda, como parte de uma iniciativa avaliada em US$ 555 milhões. Segundo o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano, existem atualmente no país 1,2 milhão de famílias vivendo em casas subsidiadas pelo governo. Se os incentivadores das moradias econômicas tiverem êxito, os edifícios “verdes” não serão apenas uma novidade para os proprietários ricos, mas um elemento comum na paisagem urbana.
Por Enrique Gili, da IPS
* Este artigo é parte de uma série sobre desenvolvimento sustentável produzida em conjunto pela IPS (Inter Press Service) e IFEJ (siglas em inglês de Federação Internacional de Jornalistas Ambientais).(Envolverde/ IPS)

Notícias verdes


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

águas vão rolar



Solar da Serra, rua principal. Obra de escoamento de águas pluviais.

A trilha


Tablogueiros!

Está no ar o casatablog (o nome está sujeito a alterações). Proponho criarmos nosso diário de viagem. Nosso jornal pessoal, uma espécie de estágio para o site, obra coletiva. Aqui se pode habilitar todo mundo para termos acesso ao painel de controle e enviarmos postagens. O blog é uma esquina da internet. Há muitas outras, é certo, mas o blog permite adicionar diretamente de seu micro mensagens, fotos, vídeos, registros, documentos, impressões, experiências, sentimentos, e agendas e tarefas e relatórios e deliberações. Coisas que não devem atrapalhar o papel institucional do site, mas que são bem melhores que o simples e-mail. Este casatablog - genuíno travalíngua - poderia, e pode, ficar na esquina do site da Casa Taboca, um link, talvez um banner no http://www.casataboca.org/index.html ... Os links são o tecido da rede! Quem quiser aderir pode começar. Por enquanto é preciso usar a área para comentários aí abaixo. Depois eu apresento um tutorial.